Presa Entre Presas
Em felinos passos
Te aproximas lentamente
E de surpresa crava
Tuas afiadas garras,
Sem perdão da tua presa,
Que entre tuas presas
Exulta ao ser provada
Como sagrada oferenda
Num profano banquete
De sensações além da alva carne
Que tanto anseia ser dominada,
Mas nunca domesticada,
E vagarosamente devorada
Saciando momentaneamente
Uma fome sem fim...
( Luís Roder )
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