Paralisado
Me encontro paralisado
Ante a inércia de um movimento contínuo
Que só leva em conta
Lutas pessoais e individuais
De um coletivo feito de indivíduos
Que não se entende
E ruma em direções opostas
Apontadas pelos próprios umbigos
E anseios de um sonho
Cuja a imagem utópica
Muda de cenário e figurino
No palco mental de cada sonhador.
E juntos e desamparados
Seguimos caminhando e cantando
Cada um a sua própria canção
Onde todos iguais exigimos
De braços dados e fortes
As mesmas coisas sempre
De acordo com a necessidade
E vontade de cada um!
( Luís Roder )
Nenhum comentário:
Postar um comentário