Dia Silencioso
Acordamos juntos
Mas de um certo modo
Também separados
Onde a eloquência do silêncio
Grita tão alto
Que os nossos olhos
Tão cheios de histórias
Não ousam se cruzar...
Mas então duas mãos
Se tocam de leve
E entre dedos entrelaçados
Lembramos do motivo
Pelo qual escolhemos,
De livre e espontânea vontade,
Unirmos ruidosamente
As nossas intransferíveis solidões.
( Luís Roder )
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