domingo, 2 de agosto de 2015

Desvendando O Tempo

Desvendando O Tempo

Qual o verdadeiro tempo a existir?
O Passado com seu suspeito arquivo de lembranças?
O Futuro e suas fugazes promessas incompletas?
Ou o Presente nas suas relativas realidades?

Ah meu caro...
Nenhum deles!
O único tempo a escorrer na ampulheta 
Entalhada na carne dos nossos corpos
É o Agora!

Ele passou célere enquanto
Você lia essas palavras perdidas 
E então você me amaldiçoa
Por tê-lo feito perder
Algo que nunca foi seu...

Pois o que não existe
Não pode ser de ninguém.
Exceto os deuses...
Com as suas promessas de eternidade...

Elaboradas pelas mentes
Daqueles a insistirem
Em guardar o passado
Para pensarem viver o presente
E poderem garantir um futuro
Que nunca existirá.

Luís Roder )

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