Desvendando O Tempo
Qual o verdadeiro tempo a existir?
O Passado com seu suspeito arquivo de lembranças?
O Futuro e suas fugazes promessas incompletas?
Ou o Presente nas suas relativas realidades?
Ah meu caro...
Nenhum deles!
O único tempo a escorrer na ampulheta
Entalhada na carne dos nossos corpos
É o Agora!
Ele passou célere enquanto
Você lia essas palavras perdidas
E então você me amaldiçoa
Por tê-lo feito perder
Algo que nunca foi seu...
Pois o que não existe
Não pode ser de ninguém.
Exceto os deuses...
Com as suas promessas de eternidade...
Elaboradas pelas mentes
Daqueles a insistirem
Em guardar o passado
Para pensarem viver o presente
E poderem garantir um futuro
Que nunca existirá.
( Luís Roder )
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