Ah Velhinho...
E com o mesmo bom humor de sempre
Nos saudamos com os nossos pseudônimos
Atravessou a rua com as pernas cambaleantes
E com a voz fraca já buscando um pouco de ar
Fez o que não imaginávamos ainda
As suas últimas pueris brincadeiras
A tentar aliviar a apreensão e tensão
Do momento que seria o derradeiro
E deixou uma saudade imensa
Além de um surpreendente sorriso final
De ouvir as repetidas histórias
As quais foram tristemente caladas
Não para sempre porque sempre o carregaremos
Aqui conosco em nossas mentes e corações
Infinitamente...
Até que um último abraço aconteça
Sem nos darmos conta
Que era um de despedida .
( Luís Roder )
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