Sem Ponteiros ...
Este agora que é um presente
De um futuro do passado
Que será um passado no futuro ,
Traz em um moto perpétuo ,
Das distorções entre um tempo
Em um espaço multidimensional ,
Uma percepção distorcida
De uma tênue noção de uma realidade,
A se contorcer de acordo com as mentes
E medirem tudo de acordo
Com percepções egocêntricas ,
Ora rápidas,
Que só a mente pode trazê-las
De um ponto de vista impreciso
Ora devagar,
A ponto de esticar um momento
Até que ele maqueie a sua real imagem...
Onde o aqui e agora
Já foram ...
Mas também ainda serão
Sem nunca terem deixado de ser
Apenas um só
Em um relógio sem ponteiros...
( Luís Roder )
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