A Morte À Espera
O sentido da vida
Só se apresenta
Ante à inevitabilidade
De antes de cerrarmos os olhos,
Talvez pela última vez,
Pois nem isso sabemos
Também ao certo,
Buscarmos uma eternidade
Falsamente confundida
Com uma imortalidade,
Onde numa entrevista
Com um vampiro,
Possamos descobrir que a experiência
Acumulada em um corpo mortal
A esvazia de sentido
Justamente por ela se repetir,
Contínua e infinitamente,
Nos mesmos ciclos
Em diferentes eras
Das mesmas coisas de sempre...
Sempre sem sentido real.
E se isso não tiver,
Um dia, um fim.
Então saberemos o que é
De verdade o inferno!
( Luís Roder )
Nenhum comentário:
Postar um comentário