O Pum do Palhaço
Aquele palhaço sem graça
Lá do picadeiro alto
A quem declarou o seu amor,
Cujo desprezo nem notou,
Por sua cega ignorância
Em conspirações secretas
De um mundo velho
E que nem existe mais
Na busca da borda da Terra
Feita de repetidas mentiras ,
Tão descaradamente absurdas ,
As quais muitos, a princípio,
As achavam até engraçadas,
Mas a triste piada,
De tantas repetições,
Cansou ...
O pum do Palhaço
A evacuá-lo pela torta boca,
Diretamente da sua latrina encefálica ,
Enquanto o seu público muge
Em religioso frenesi .
Infesta a tudo e a todos
Contamina o ambiente ,
Nega a realidade e ciência
E oferece uma Idade de Trevas
Que só o Tempo,
Esse torpe relativista da História,
Poderá dar uma ideia
Do que aconteceu
No seu macabro circo de aberrações.
( Luís Roder )
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