quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tempo...

Tempo...
Me encaras do outro lado da sala,
faz frio na cidade da neblina
e lembras de longos abraços enrolados
em que o calor de nossos corpos,
colados um no outro,
mantinham aquecidos o nosso amor,
pois eram o resultado de nuvens,
ainda no estado etéreo,
feitas da cumplicidade construída
olhos nos olhos...
Ela nos traz de volta aqui
onde a memória,
em segundos,
elembra uma vida inteira
de emoções e mútua admiração,
Em que a crepitante lareira
pode aquecer o coração
de uma velhinha
louca de saudade
de um tempo mágico
que um dia se repetirá,
em algum lugar do tempo
durante toda a eternidade...
( Roder )

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