Pelas Estações
Adoro balançar contigo
Dentro da sacolejante barriga
Da serpertente de aço
A devorar as mais incríveis criaturas
Durante a sua noturna jornada
E entre beijos e abraços,
Sob olhares invejosos de dois canos,
Trocamos as informações da semana
Dos loucos reinos aos quais pertencemos
E entre elas dividimos sonhos e segredos,
Sendo alguns desses sonhos literais
Às vezes nos escorando
no abraço do outro
Enquanto cochilamos
E ao acordarmos,
Com aquele sorrisão meio amassado,
Ao ouvirmos o metálico anúncio
Do nosso destino.
Porém sempre descemos
No lugar errado,
Pois ainda não há
A estação Almas Gêmeas.
( Roder )
Nenhum comentário:
Postar um comentário