Sem Perdão
Esse tempo que corre
E escorre pelo meu rosto
Marcando a cinzel
A sua marcha ininterrupta
De tudo que foi e será
A reduzir tudo e todos
Ao primitivo pó de estrelas
De uma criação escrava dele
Mas que só o faz existir
Enquanto estivermos praticando
O nosso sagrado culto da pressa
Como um cão a perseguir
A própria cauda
E não termos ideia do que fazer
Ao alcançá-la.
Por justamente termos
Todo o tempo do mundo,
Pois só o que não existe
Pode ser nosso para sempre...
( Roder )
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