Ah Essa Tal de Mente!
Ah essa tal de mente
que tanto mente
àqueles dementes
a acreditarem piamente
nas suas criativas invenções
e cômodas convenções
de como devemos nos portar
ou quem devemos amar
e, talvez, a quem de joelhos orar
sem muito questionar
para aos outros agradar
e nunca se satisfazer
por não compreender
que não há nada o que fazer
senão apenas viver,
um dia de cada vez,
minuto a minuto,
seguindo suas próprias leis,
mas com a difícil missão,
de fazê-lo sem invadir o espaço
dos outros universos ambulantes
por todos os lados a nos cercarem
na mesma busca angustiante
de entender o que não tem sentido.
( Luís Roder )
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