Um Sonho Estranho
Relembramos a nossa história
Dos momentos às escondidas,
Na nossa plataforma
A sermos engolidos pela noite
Serpenteando sob o nosso satélite
E sentados na calçada,
Meio que embriagados de amor
E algumas doses de Morangotango,
Trocamos de sobrenomes
Dançando a canção das estações...
E nas brumas da antiga cidade
Nos unimos num raro dia de sol
Com sorrisos divertidos,
De nuvens de som abafado
E filmes parcialmente vistos
No rubro sofá da perdição,
Desse nosso humor a se completar
Nos encontramos para sempre
Em consonante sintonia
De almas gêmeas
Agora em mundos separados
Entre o concreto e o etéreo
Em corpos que se entenderão
Mesmo tão longe um do outro
Sempre lado a lado.
( Luís Roder )
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